quarta-feira, 30 de março de 2011

Caros amigos e leitores,

Escrevo para agradecer a todos por todo o carinho e atenção que você têm dedicado a esse espaçinho meu e de mais alguns eus. O blog está crescendo, aos poucos, mas está crescendo. Tenho estado muito feliz nos últimos dias por isso, pelas pessoas estarem me reconhecendo, e por novos projetos que estão me deixando a mil.
Obrigada por tudo, e continuem lendo e me ajudando com a divulgação! Aproveito para deixar o link de um espaço meio restrito( uma coisa mais pessoal ): www.fotolog.com.br/sarameynard

Abraços!

sábado, 26 de março de 2011

A saudade que eu sinto,
é maior que muita coisa,
é maior que muita gente.
Então vem meu amor,
Vem logo, estacar meu sofrimento,
Vem com todo seu calor
Acabar com meu tormento
Saciar o meu desejo,
Fazer parar minha dor!
Vem dizer que me ama,
vem meu amor,
vem me esperar ao pé da cama!

Há muito nasceu em mim um novo poeta: o já conhecido Carlos Azevedo. Como vocês sabem, ele já cresceu e está escrevendo com alguma frequência. Há algum tempo resolvi assinar seu tratado de existência;dei-lhe uma vida, um nome.Mas falta escrever essa vida, fazer sua biografia. Ando meio sem tempo, e sem paciência também (confesso).
Mas já deixo claro que tudo está em construção e hei de pagar minhas divídas.Logo, dêem boas vindas, de uma vez por todas, a esse sujeito!
Eu sou apenas uma criança.

Criança que não sabe inventar não é criança de verdade.

Então eu inventei alguém que pudesse amar.

eu e eu ( sou só eu )

Pinga, pinga, pinga...
Chuva que cai.
- Como é mesmo barulho de chuva?
ssssssssssssssshhhhhhhhhhhhhh...
De tanto me fechar dentro de mim, Nem lembro mais.

domingo, 20 de março de 2011

o ponteiro do relógio marca meio-dia.

Passeio por um tempo que não é o meu;

A luz refletida no espelho,

Mostra o que eu não quero ver.

As cobertas já não calam meu corpo frio nas noites de inverno.

As minhas roupas não servem mais em mim.

Desejo mudar tudo.

Mas não tenho nada para mudar.

Meus objetos quebrados moram dentro de uma casa vazia que deveria ser minha.

Eu prefiro campos verdes a caixas de concreto. Para mim isso se chama prisão. Apesar doas meus “pecados” não mereço tal castigo, também não acho que alguém mereça.

Ainda tenho que me levantar cedo para trabalhar.

Trabalho=dinheiro=sobrevivência.

Quando sobrevivo, posso escrever. É nisso que penso quando vou trabalhar.

O relógio marca hora nenhuma, e o tempo continua não sendo meu.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Nas palavras,

Ouço o dito e o não dito,

Leio o grito e o contido

Vejo o transparente e o colorido,

Cheiro o inodor e o florido,

Respiro calmo e aflito,

Já me perdi no verbo nu ou vestido.

Raissa

Donas de olhos de mel,

E de alegria triunfal!

Na simplicidade das palavras,

Ilumina minhas manhãs!

Esse é o bem que tu me fazes,

Quando ganho de presente,

Teus sorrisos matinais!

Tu és o girassol do meu jardim,

Não me elogies jamais!

Pois tu és quem faz meus dias mais belos:

Tua beleza é pura luz,

Refletida a cada sorriso branco e puro

Que vão montando o meu dia

De forma singela.

Anjo, não voltes para o céu,

Fique cá na terra!


Carlos Azevedo.

Elas são elas, tão belas !

Perco-me nas curvas femininas;

Os vestidos, as saias, as calças justas

Emolduram e esculpem, sem dó nem piedade

O corpo, a perfeição!

Os cabelos longos,

Cacheados, crespos, lisos,

Loiros, pretos, castanhos

Dançando, bailando,rodando

Pelo vento vão,

Num emaranhar de beleza

Que embalam meu coração!

Magníficas são elas,

Nesse maravilhoso jogo de paixão!


Carlos Azevedo.

terça-feira, 15 de março de 2011

e o meu suspiro,de tão fundo
puxou de meu peito,
lá do fundo
um sentimento já esquecido.

domingo, 13 de março de 2011

Fé às avessas.

Oh Pai, o que fizeste de nós?
Por que nos deu o pensamento?
Não vê que esse há muito já voou para o obscuro?

O rei é o mesmo bicho
Que cata na rua o lixo!
O papel tem mais valor que o coração!
O desprezo é a alma do negócio,
E os nossos jovens?
Entregues ao ócio!
Gente inválida cata lata.
Sinto-me triste só de pensar...
Não se fazem mais perguntas:
Todos tem medo das respostas .
Estamos cercados pela ignorância,
Dinheiro vale mais que inteligência.
Pergunto-lhe então
Deus, o que será de nós?

Aldravia.

poesia
cai
como
chuva
de
verão.


Aldravia é coisa simples. Poesia rápida, adaptando-se a vida moderna. É fácil, e tem um delicioso sabor de simplicidade. Poesia pra todo mundo, pra quem quiser escrever, quem quiser ler.

Ok, assumo que tinha certo preconceito com aldravias. Eu estranho essas “poesias’’ modernas, em que escrever uma letra ou algumas palavras de diversas formas e tamanhos é arte e faz sentido, dizem que é profundo. Ui, suspiro pra entender tamanha complexidade.

Tenho saudades dos bons tempos clássicos, e digo que meu único problema com essa nova poesia é que ela está arrastando os sonetos e sílabas métricas para muito longe de nós! Poetas, aprofundar as palavras, ir além e olhar para o passado também é legal.

Mas enfim, acho sim que essas adaptações fazem parte, mesmo porque as mudanças são fundamentais para o progresso.Porém, não devemos resumir a arte, isso é limitar. E arte não tem nada a ver com limitação.

Abraços.
Respiro poesia,
penso e vivo as palavras,
todo dia,
é dia de poesia.
Ligo a televisão,
o rádio, o computador;
Para desligar-me.
Mas não consigo,
Os papeis, soltos no chão
A folha em branco,
a caneta, presa pela solidão;
Parecem gritar!
Preciso escrever,
libertar-me, já !

quarta-feira, 9 de março de 2011

bobagens de domingo # 3

O Céu é como uma corrente,
as estrelas são as pérolas,
a lua, o pinjente.

bobagens de domingo #2

O tempo vai passando, e os amores vão ficando cada vez mais intensos;

Penso que nunca encontrarei meu grande amor,

Sempre estarei á procura de algo maior.

Vivo e amo? Sim.

Mas acredito que o amor vai se construindo dentro da gente, e ficando sentimento mais intenso ao longo dos anos.

Não sou pobre, nem desiludida,

Meus sonhos não estão perdidos,

Só sigo pela vida:

Sei bem quem é meu bem.

bobagens de domingo #1

Pequenas bolhas de sabão,

Eu vou soprando;

Vão subindo,

Em vão,

Pelo meu céu descolorido de verão:

Você não está mais aqui comigo.