domingo, 17 de janeiro de 2010

Por dentre essas montanhas, morros,
Deveria haver rios de águas límpidas correndo
Árvores crescendo,
Animais vivendo.
Mas ao invés disso, o que existe são barracos, buracos
Lixo e podridão
Que invadem a paisagem
Ruas estreitas, ruelas, becos, que levam a lugares incertos
De forma insegura
Em que vivem pessoas excluídas da sociedade
Que parecem ser invisíveis aos olhares cruéis
Despreocupados e desinteressados
Do restante da cidade
Um lugar em que a violência
Aparenta ser a única maneira
De sair, fugir, dessa dura realidade
Que aperta e sufoca
Mata e destrói
Sacrifica, machuca, corrói.

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