domingo, 23 de maio de 2010

Por dentre as montanhas,
Numa terra de árvores frondosas
Águas claras e flores singelas,
Lá longe, nas raízes da poesia
Nasce minha alma e a fantasia.

Por dentre a escuridão,
Numa terra de criaturas pavorosas
Banhada pelas negras águas do silêncio
Aqui perto, nas raízes da solidão,
Nasce meu corpo e meu coração.

Finjo fazer disso tudo uma junção
Mas na verdade sigo a levar meus versos
Para meu pecaminoso caminho de traição:
Sou poeta de mentira.