domingo, 4 de setembro de 2011

Domingo não é um bom dia.


O que seriam das mãos calejadas se não trabalhassem tanto?
Segunda não é um bom dia.
Ah, a mão é só a estética, o interior que influencia.
Tudo que se estende pode ser limitado,
Limitação,
O corpo é o ser desprezado,
No chão?
Nem sempre.
Sexta não é um bom dia.
Espera que já vem a resposta.
Espera?
É o que se tem na sonolência do dia-a-dia.
A lentidão do tempo passa.
Domingo não é um bom dia.
O que se espera é o que já se calou,
No grito da boca surda
muda
e cega.
O vento que sopra é o mesmo que volta.
E a quem queremos enganar?
São os ventos os verdadeiros escultores da vida.
O tempo que passa é nada.
Nada é o que se passa,
Se é o que deixamos passar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário