domingo, 28 de fevereiro de 2010

Todo tempo
As pessoas correm como o vento
Mas não conseguem ser tão leves como tal.
Intrigam-me
Pensam poder voar?
Deslizam
Sobre o concreto
Como cegos a patinar
Os olhos só vêem
Por onde os pés têm que passar
As cabeças, longe dali.
Fogem sem fugir
Do cotidiano,
Da
rotina
Que nem pensam em infringir.