E o poeta pensou e transcreveu seus pensamentos, com auxílio das mãos de poeta, para a folha de papel em branco. Depois de alguns instantes, aquela simples folha de papel passara a ter muito valor não só para o poeta, mas como para o mundo que leria seus versos que transmitiam seus mais íntimos pensamentos.
Mas então veio um forte vento invadindo seu quarto de poeta, que teve o poder de destruição tão grande quanto de um furacão, quando furtou do poeta sua poesia, carregou-a contigo sem nem pedir permissão. E junto com o vento foram-se os pensamentos do poeta, seus versos, suas rimas, seus sentimentos, os quais ele entregara à folha de papel. Simples assim, foram-se, para nunca mais voltar.
Maldito vento. Maldita folha de papel. Maldita falta de memória.